O Movimento Modernista se iniciou no século XIX. Nessa época, o mundo passava por inúmeros conflitos e alguns artistas visavam inovações na arte. A ideia que estava circulando era de uma possível independência cultural, que mais tarde passaria a ser o Modernismo. Aos poucos, foi ganhando força.
O Modernismo veio como uma libertação. Os colaboradores do movimento rejeitavam a tradição, quebrando alguns modelos prontos de arte. O movimento dos modernistas ganhou força na década de 1890, quando houve mudanças de pensamento, nesse processo se encontrava a arte. Ele se fez bastante forte no Brasil, local que aconteceu a famosa Semana de Arte Moderna.
O Modernismo Brasileiro foi um movimento cultural que aconteceu no século XX, mais especificamente, na década de 20. Em 1917, na Rússia, se deu a criação de um partido que batia de frente com as ideias capitalistas, o Partido Comunista. O partido político nasceu de um protesto, denominado de Revolução Russa.
O Modernismo no Brasil tinha diversas características, que eram: buscar a modernidade em conjunto com a originalidade; a quebra de paradigmas em relação à forma de escrita; uma forte tendência ao nacionalismo e a aproximação do idioma. Houve a adaptação da língua, sendo inserida a linguagem popular, denominada como língua brasileira. E também a valorização da cultura indígena.
Entre essa sede de um nacionalismo, uma brasilidade para a arte, havia dois segmentos: o primeiro com um nacionalismo crítico, ético e consciente, onde a realidade seria abordada. O segundo, um nacionalismo exagerado, um otimismo, veneração do Brasil.
Ainda no mesmo contexto histórico, acontecia um fato marcante no mundo, a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918). O Brasil passava pelo regime da República Velha e da política café com leite, em que Minas Gerais e o estado de São Paulo alternavam o governo do país.
O mesmo movimento pairava sobre Portugal. Eles passavam por momentos de conflitos, como em todo o mundo. Porém, a política territorial dos lusitanos estava em jogo. Havia uma disputa dos territórios africanos, que as potências mundiais faziam vista grossa.
Em Portugal, o Modernismo teve seu marco com a publicação de uma revista chamada de Orpheu, em 1915. Ela sofria bastante influência das escolas europeias: Futurismo, Expressionismo, Cubismo, etc. O movimento modernista português reuniu muitos talentosos artistas, entre eles: Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro, Almada Negreiros e outros.
O contexto mundial era de uma nova geração com muita produção e agilidade. A industrialização, o uso de máquinas e entre outras coisas, começavam a se tornar comum. Isso também ajudou a influenciar a arte, transformando um mundo tradicional em mundo moderno. O comércio se expandia, juntamente o capitalismo.
O Brasil teve um grande marco em relação ao Modernismo. Vários artistas brasileiros, que voltaram dos estudos nas escolas de artes internacionais, começavam a observar que o Brasil precisava de uma reforma artística. Iniciaram inúmeras manifestações, na literatura principalmente, nas artes e até publicações em revistas.
Em consequência do movimento modernista, o país teve alguns movimentos culturais, obras e revistas. A revista Klaxon, criada a partir da Semana de Arte Moderna (1922), trouxe inovações estéticas, além de dar apoio para as ideias dos Modernistas.
A poesia primitivista foi escrita em crítica ao passado brasileiro. Era chamada de Poesia Pau-Brasil, valorizava a história e a cultura nacional. O escritor brasileiro Oswald de Andrade produziu um manifesto, publicado no Correio da Manhã. Poesia que virou abertura de um de seus livros.
Outro movimento oriundo do Modernismo, foi o Verde-Amarelismo e a Anta. Eles se baseavam na autovangloriação do Brasil, ideia dos partidos políticos de direita e com uma vertente ideológica nazifascista – mistura do Nazismo alemão de Adolf Hitler com o Fascismo italiano de Bento Mussolini. O movimento chamado de Antropofagia, com base no canibalismo indígena, é outra forma de valorização da cultura brasileira.